sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ATENDENDO A PEDIDOS...EIS A MINHA HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DE PETROLINA E DO REI DO BAIÃO! TEXTO LIDO ANTES DA APRESENTAÇÃO DAS PEÇAS EM SUA HOMENAGEM...


Hoje a Escola Prof.ª Adelina Almeida está comemorando o aniversário de dois velhinhos centenários.

Dois velhinhos que de formas diferentes fizeram história, uma histórias de  tanta luz,   que mesmo depois de um século,  ela ainda brilha aqui entre nós.

O primeiro velhinho nasceu no sertão de Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 1912.

Ele foi um ótimo cantor, compositor que fazia músicas que fazem parte da cultura brasileira até os dias de hoje, mas foi principalmente  um  dos grandes representantes do sertão nordestino... e como ele amava o sertão... E com suas músicas ele mostrou ao Brasil e ao mundo o que era viver numa terra seca, o que era esperar pela chuva que nunca chegava, ele cantou os “causos” que presenciou na infância, ele cantou as comidas típicas do sertão, ele cantou as belezas e amarguras de si viver no semiárido brasileiro.

De quem eu estou falando? Isso mesmo... e quanta saudade Luiz Gonzaga deixou, mas também nos deixou um trabalho belíssimo que até hoje e para sempre será admirado por todas as  gerações futuras que reconhecem  o talento deste homem simples, mas  que soube fazer de sua simplicidade o ingrediente principal de  suas canções.

Agora me deixem falar de outro velhinho, aliás, velhinha...

 

Essa outra irá completar amanhã 117 anos... e pasmem...ela continua viva, em plena forma e vigor físico, o tempo é na verdade seu grande aliado. A cada dia ela está mais bela e forte, como se fosse uma jovem adolescente...

 

Petrolina, o Oasis do sertão pernambucano, é uma cidade moderna e cosmopolita, mas que respeita as tradições e características de seu povo sertanejo , nas danças, artesanato e comidas típicas à base de frutas tropicais, do bode assado e do peixe nobre surubim.

 

Parabéns a esses 2 velhinhos centenários.

Parabéns Petrolina, parabéns Rei do Baião... Deus permita que vocês continuem brilhando para sempre nesse nosso tão castigado sertão!

 



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Carlos Danilo e Felipe Alves / 8° A


Vaqueiros do Sertão

Sua escola é o curral,
seu professor é o gado,
seu amigo é o cavalo,
sua caneta é o chicote,
seu divertimento é a
careta com o chocalho
pra botarem touro brabo.

Tô falando do vaqueiro,
um herói do sertão
que amansa cavalo brabo,
e derruba boi no chão.

Quem não gosta de vaqueiro,
é uma pessoa sem coração
que não valoriza,
o trabalho dos vaqueiros
nas caatingas do sertão.

Mas quem os valoriza,
Tem uma grande compaixão
de ver os vaqueiros no mato,
todos arranhados, mas com
a felicidade no coração.


E volta pra casa contente
com o gado encaretado,
e cavalo riscando,
no pé do mourão.

Autores: Carlos Danilo e Felipe Alves/8° A

domingo, 2 de setembro de 2012

ESTAMOS LENDO:



Gênero: Crônica / Aluna: Ennya Kelly - 8ª A




Infância roubada

 

Estava passando na rua, quando o celular tocou e como de costume atendi. De repente, surgiu do nada uma criança de no máximo 10 anos de idade, julgo pelo seu tamanho e pela magreza de seu corpo, não pela atitude  ou jeito de falar, pois assim o julgaria um adulto.

Eu fui roubada, tomaram o que era meu. Devem pensar que eu devo estar irada com o ocorrido, mas na verdade estou frustrada e  revoltada com essa sociedade que trata aquela criança como um bandido.  Não a julgo, pois ela só fez o que a vida lhe ensinou a fazer.

Tenho certeza que se ela tivesse a oportunidade de ter uma educação e uma vida digna como a minha, se tivesse tido uma família estruturada  como a que tenho , não precisaria roubar nada de ninguém!

A realidade dos menores no Brasil continua sendo sombria e hostil. Se nossas crianças são o nosso futuro e se essa realidade não mudar, me diga,  o que será da gente com um futuro tão sem futuro?!

Gênero: Crônica / Aluno: Anderson Andrade - 1º ano B



Olha só aquele menino! Descalço, sem camisa e tendo na mão a vida de um lindo pássaro canário. Mal sabe ele que também está em uma. Aliás, estamos na gaiola da vida e Deus é o nosso criador.

Somos apenas pássaros cantadores, operários, românticos e raivosos. Cada um com sua raça,cor, estilos e tamanhos.

Não podemos destruir as grades sem força, não podemos voar sem espaço, não podemos andar com obstáculos.

Bom seria se aquele canário fugisse  e mostrasse para aquele menino que para voar temos que ter espaço, para cantar temos que ter ânimo e para andar temos que vencer os obstáculos.