Hoje a Escola Prof.ª Adelina Almeida está comemorando o
aniversário de dois velhinhos centenários.
Dois velhinhos que de formas diferentes fizeram história, uma
histórias de tanta luz, que mesmo depois de um século, ela ainda brilha aqui entre nós.
O primeiro velhinho nasceu no sertão de Pernambuco, no dia 13 de
dezembro de 1912.
Ele foi um ótimo cantor, compositor que fazia músicas que fazem
parte da cultura brasileira até os dias de hoje, mas foi principalmente um dos
grandes representantes do sertão nordestino... e como ele amava o sertão... E
com suas músicas ele mostrou ao Brasil e ao mundo o que era viver numa terra
seca, o que era esperar pela chuva que nunca chegava, ele cantou os “causos”
que presenciou na infância, ele cantou as comidas típicas do sertão, ele cantou
as belezas e amarguras de si viver no semiárido brasileiro.
De quem eu estou falando? Isso mesmo... e quanta saudade Luiz Gonzaga deixou, mas também nos
deixou um trabalho belíssimo que até hoje e para sempre será admirado por todas
as gerações futuras que reconhecem o talento deste homem simples, mas que soube fazer de sua simplicidade o
ingrediente principal de suas canções.
Agora me deixem falar de outro velhinho, aliás, velhinha...
Essa outra irá completar amanhã 117 anos... e pasmem...ela continua
viva, em plena forma e vigor físico, o tempo é na verdade seu grande aliado. A
cada dia ela está mais bela e forte, como se fosse uma jovem adolescente...
Petrolina, o Oasis do sertão pernambucano, é uma cidade moderna e cosmopolita, mas que
respeita as tradições e características de seu povo sertanejo , nas danças,
artesanato e comidas típicas à base de frutas tropicais, do bode assado e do
peixe nobre surubim.
Parabéns
a esses 2 velhinhos centenários.
Parabéns
Petrolina, parabéns Rei do Baião... Deus permita que vocês continuem brilhando
para sempre nesse nosso tão castigado sertão!

