É muito difícil, praticamente impossível, encontrar um ser humano que não goste de música. Pode até gostar de um ritmo ou de outro, mas sempre sentirá prazer em ouvir algum tipo de som ritmado, em algum estilo musical e em diversos compassos.
Ainda não sabemos por que, mas temos a certeza que os sons comparados afetam diretamente o comportamento dos seres humanos. Bebês recém-nascidos apresentam alterações comportamentais quando expostas ao som de músicas, haitianos entram em transe ao som de ritmos africanos e militares parecem assumir postura mais agressiva em marcha ao som de cânticos de vitória.
Em uma pesquisa realizada em grande universidade pública, várias pessoas responderam que a música as ajudam a criar certa atmosfera que influencia o humor e os sentimentos, então se crê que não é ignorado o poder da música sobre o comportamento, embora poucas pessoas reflitam acerca disso, o que desejamos destacar aqui é que a música, que na maioria das vezes é tida simplesmente como diversão, passatempo ou algo inocente, é sim capaz de influenciar em decisões importantes , grupos de pessoas ou mesmo de comportamentos, que tem a música como principal ferramenta de inspiração, seja pela letra, seja pelos ritmos e instrumentos utilizados ou pelos dois combinados.
De qualquer forma, não só a música, mas também a razão habitam o mesmo mundo, gerando o pensamento reflexivo que pode rejeitar alguns estilos ou aceitar principalmente os que veiculam valores destrutivos ou conduzem a estimular as pessoas da sociedade. De fato conservar a essência da música, seja na era atual, ou seja, nas passadas é uma tarefa de manutenção cultural do ser humano como pessoa.
O verdadeiro substrato da música não é o pensamento, mas sim o sentimento e é ele que influencia o ser humano a fazer o que na letra pede, ainda que muitas vezes ele apresenta-se ocultamente, sem o indivíduo perceber sua própria potencialidade.
Mas em outros casos, ela ajuda a entender um pouco do mundo em que vivemos, por isso não devemos nos influenciar por nada mais e sim termos os nossos próprios conceitos ou opinião.